Entrevistamos um Psicólogo que segue a linha psicanalítica, recém formado, Armando Brasil. Fizemos um roteiro de perguntas para o maior entendimento dessa escola psicológica.
Tivemos um dialogo longo, Armando já estagiou em um hospital psiquiátrico, o Juliano Moreira, em instituições organizacionais, em clinicas, dentre outros. Hoje ele trabalha numa empresa de eventos fazendo recrutamento, seleção, treinamento, desenvolvimento de pessoas e terapias com grupos. “Uso a psicanálise como uma forma de ferramenta” diz Armando.
Perguntamos a razão pelo qual levou a escolher a teoria psicanalítica para a sua atuação, e ele respondeu que foi por afinidade, esta linha foi a que mais se adequou a visão dele como psicólogo em relação a como ele pretendia estudar e trabalhar. Porém ele não bloqueia as idéias das outras escolas psicológicas, pois todas as linhas de pensamento são complementares, nenhuma por si só é capaz de explicar todo o comportamento humano.
Seguindo a conversa, entramos nas concepções de desenvolvimento, queríamos compreender qual era o lugar do desenvolvimento humano na pratica da profissão dele, no entanto nos respondeu de uma maneira clara e objetiva quando disse: “Total, as zonas de desenvolvimento (oral, anal, fálica, latência e genital) estão relacionadas ao desenvolvimento humano (formação e criação do apego, a maturação, entre outros fatores) isso tudo se relaciona”.
A pergunta que fizemos em seguida era a respeito da teoria da sexualidade, a sua importância no entendimento do desenvolvimento humano, mas essa questão foi respondida anteriormente (A associação das fases com o desenvolvimento).
Contudo, ele explicou as fases de desenvolvimento. A oral a primeira fase para Freud, é quando a criança ainda está interligada ao corpo materno, a criança ainda não se reconheceu como individuo, é quando a criança começa a reconhecer o mundo pela boca. A segunda fase a anal é quando o prazer se localiza na zona anal, é a questão de “prender e soltar“, o controle das coisas. A fase fálica, a terceira, é a crucial é quando o sujeito começa a se reconhecer perante a família, o primeiro ciclo, onde ocorre o “famoso” complexo de Édipo, a identificação (o apaixonamento) por um dos dois gêneros paternos, é nessa zona que o individuo começa a descobrir sua sexualidade. A latência, a quarta fase, é a consolidação com as outras fases, é a uma fase de um contato maior com a sociedade, uma fase de questionamento.
Logo após questionamos de que forma os processos culturais influenciam no desenvolvimento humano, baseado na perspectiva da psicanálise, e então ele respondeu que está presente na construção do id, ego e super ego, a tríade (divisão tripartite da mente), que a psicanálise defende. Sendo o id, o instinto, e o ego é o resultado da filtração do super ego. A ação do super ego sobre o id é o que mais demonstra a influencia da cultura. Um exemplo dado foi que o individuo vem ao mundo por instinto, que é a parte id, os reflexos mais instintivos (chorar, a felicidade, etc.), a partir do que você vai vivendo, as experiências sociais que você passa, as imposições, surge o super ego para te “privar”. “É o que a filosofia fala sobre a dialética, grosso modo falando o id é a sua tese, o super ego é a sua antítese e o ego é a sua síntese.” Cita Armando.
Pedimos para Armando citar as principais idéias da teoria psicanalítica, assim comentou algumas coisas que já foram ditas, a divisão tripartite da mente, as zonas de desenvolvimento, a teoria da personalidade, dos sonhos, a libido (que ele explicou que é a pulsão sexual, a pulsão do desejo para um determinado objeto e que ocorre a transferência dessa libido a cada fase de desenvolvimento), e inúmeras outras.
Algumas pessoas consideram a escola da psicanálise aparte da psicologia, e então, Armando explicou que a psicanálise foi uma das pioneiras. No inicio não considerada como ciência, assim como a psicologia. Mas como surgiram varias escolas de psicanálise o pré requisito para você ser psicanalista não precisava necessariamente ser formado em psicologia, mas ser formado em alguma área de saúde, logo nem todos os psicanalistas são psicólogos e por isso alguns consideram essa escola aparte.
A respeito das diferenças da psicanálise e das outras formas de terapia, ele citou que a diferença é a forma de orientação. A psicanálise estuda através do id, ego e super ego, uma parte mais subjetiva, trabalha mais com a psique, como o behaviorismo trabalha com o estimulo resposta, a gestalt com a fenomenologia e inúmeras outras que trabalham de diversas formas.
Sobre a curiosidade de onde é possível a atuação do psicanalista, ele respondeu que abrange todas as áreas, depende da sua orientação, pode trabalhar com a saúde mental, em clinicas, na parte organizacional, na parte medica, dentre outras.
Armando diz que a sua atuação é diferenciada entre crianças, adolescentes e adultos, pois o sujeito vai se desenvolvendo e a cada etapa dessas, o sujeito está vivenciando experiências diferentes e a transferência da libido está ocorrendo.
Questionamos a ele o uso da hipnose e da catarse, ou seja, se esses métodos ainda são utilizados, de acordo com ele ainda são utilizados mais deixaram de ser reconhecido pelos conselhos da psicologia, não utilizando desse método na sua pratica.
Para finalizarmos perguntamos a respeito da filosofia se ela interfere na sua atuação, as suas palavras foram que a filosofia é à base de tudo, a dialética (tese, antítese e síntese) a fenomenologia e inúmeros outros conceitos são vivenciados na sua profissão.
Tivemos um dialogo longo, Armando já estagiou em um hospital psiquiátrico, o Juliano Moreira, em instituições organizacionais, em clinicas, dentre outros. Hoje ele trabalha numa empresa de eventos fazendo recrutamento, seleção, treinamento, desenvolvimento de pessoas e terapias com grupos. “Uso a psicanálise como uma forma de ferramenta” diz Armando.
Perguntamos a razão pelo qual levou a escolher a teoria psicanalítica para a sua atuação, e ele respondeu que foi por afinidade, esta linha foi a que mais se adequou a visão dele como psicólogo em relação a como ele pretendia estudar e trabalhar. Porém ele não bloqueia as idéias das outras escolas psicológicas, pois todas as linhas de pensamento são complementares, nenhuma por si só é capaz de explicar todo o comportamento humano.
Seguindo a conversa, entramos nas concepções de desenvolvimento, queríamos compreender qual era o lugar do desenvolvimento humano na pratica da profissão dele, no entanto nos respondeu de uma maneira clara e objetiva quando disse: “Total, as zonas de desenvolvimento (oral, anal, fálica, latência e genital) estão relacionadas ao desenvolvimento humano (formação e criação do apego, a maturação, entre outros fatores) isso tudo se relaciona”.
A pergunta que fizemos em seguida era a respeito da teoria da sexualidade, a sua importância no entendimento do desenvolvimento humano, mas essa questão foi respondida anteriormente (A associação das fases com o desenvolvimento).
Contudo, ele explicou as fases de desenvolvimento. A oral a primeira fase para Freud, é quando a criança ainda está interligada ao corpo materno, a criança ainda não se reconheceu como individuo, é quando a criança começa a reconhecer o mundo pela boca. A segunda fase a anal é quando o prazer se localiza na zona anal, é a questão de “prender e soltar“, o controle das coisas. A fase fálica, a terceira, é a crucial é quando o sujeito começa a se reconhecer perante a família, o primeiro ciclo, onde ocorre o “famoso” complexo de Édipo, a identificação (o apaixonamento) por um dos dois gêneros paternos, é nessa zona que o individuo começa a descobrir sua sexualidade. A latência, a quarta fase, é a consolidação com as outras fases, é a uma fase de um contato maior com a sociedade, uma fase de questionamento.
Logo após questionamos de que forma os processos culturais influenciam no desenvolvimento humano, baseado na perspectiva da psicanálise, e então ele respondeu que está presente na construção do id, ego e super ego, a tríade (divisão tripartite da mente), que a psicanálise defende. Sendo o id, o instinto, e o ego é o resultado da filtração do super ego. A ação do super ego sobre o id é o que mais demonstra a influencia da cultura. Um exemplo dado foi que o individuo vem ao mundo por instinto, que é a parte id, os reflexos mais instintivos (chorar, a felicidade, etc.), a partir do que você vai vivendo, as experiências sociais que você passa, as imposições, surge o super ego para te “privar”. “É o que a filosofia fala sobre a dialética, grosso modo falando o id é a sua tese, o super ego é a sua antítese e o ego é a sua síntese.” Cita Armando.
Pedimos para Armando citar as principais idéias da teoria psicanalítica, assim comentou algumas coisas que já foram ditas, a divisão tripartite da mente, as zonas de desenvolvimento, a teoria da personalidade, dos sonhos, a libido (que ele explicou que é a pulsão sexual, a pulsão do desejo para um determinado objeto e que ocorre a transferência dessa libido a cada fase de desenvolvimento), e inúmeras outras.
Algumas pessoas consideram a escola da psicanálise aparte da psicologia, e então, Armando explicou que a psicanálise foi uma das pioneiras. No inicio não considerada como ciência, assim como a psicologia. Mas como surgiram varias escolas de psicanálise o pré requisito para você ser psicanalista não precisava necessariamente ser formado em psicologia, mas ser formado em alguma área de saúde, logo nem todos os psicanalistas são psicólogos e por isso alguns consideram essa escola aparte.
A respeito das diferenças da psicanálise e das outras formas de terapia, ele citou que a diferença é a forma de orientação. A psicanálise estuda através do id, ego e super ego, uma parte mais subjetiva, trabalha mais com a psique, como o behaviorismo trabalha com o estimulo resposta, a gestalt com a fenomenologia e inúmeras outras que trabalham de diversas formas.
Sobre a curiosidade de onde é possível a atuação do psicanalista, ele respondeu que abrange todas as áreas, depende da sua orientação, pode trabalhar com a saúde mental, em clinicas, na parte organizacional, na parte medica, dentre outras.
Armando diz que a sua atuação é diferenciada entre crianças, adolescentes e adultos, pois o sujeito vai se desenvolvendo e a cada etapa dessas, o sujeito está vivenciando experiências diferentes e a transferência da libido está ocorrendo.
Questionamos a ele o uso da hipnose e da catarse, ou seja, se esses métodos ainda são utilizados, de acordo com ele ainda são utilizados mais deixaram de ser reconhecido pelos conselhos da psicologia, não utilizando desse método na sua pratica.
Para finalizarmos perguntamos a respeito da filosofia se ela interfere na sua atuação, as suas palavras foram que a filosofia é à base de tudo, a dialética (tese, antítese e síntese) a fenomenologia e inúmeros outros conceitos são vivenciados na sua profissão.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMuito legal as respostas de Armando, achei que ele conseguiu ser sintético e objetivo, não deixando nada a desejar a respeito das principais características/conceitos da Psicanálise. No entanto, digo isso como eterno estudante da Psicanálise, mas, me deparo freqüentemente com estrangeiros da terra psicanalítica dizendo: "é uma doutrina; fala de possibilidades, coisas que podem ser, não que necessariamente são; é um filosofia aplicada na existência", etc., etc., etc. Aos leitores da psicanálise isso é um absurdo, porém, compreendemos que é praticamente impossível entender a psicanálise sem o auxílio de alguém que a domine razoavelmente. Enfim, acho que já me extendi demais para um simples comentário e saudações pelo trabalho. Abraço a todos! http://www.sonhutopias.blogger.com.br
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